Esclerose Múltipla – Entenda mais sobre esta doença que atinge milhares de pessoas no Brasil

Esclerose Múltipla – Entenda mais sobre esta doença que atinge milhares de pessoas no Brasil

Esclerose Múltipla – Entenda mais sobre esta doença que atinge milhares de pessoas no Brasil

Uma das reuniões do vereador Rinaldo Junior com representantes da Associação Pernambucana dos Pacientes de Esclerose Múltipla (Apem), antes do período pandêmico.

Neste Dia Nacional de Conscientização da Esclerose Múltipla, 30 de agosto, o mandato do vereador Rinaldo Junior mais uma vez pede apoio para a atuação do Centro de Referência para Esclerose Múltipla, do Hospital da Restauração. “Ele é um centro de atendimento mantido por pessoas altamente comprometidas. Eu nada sabia sobre a esclerose múltipla, mas fui convidado há alguns anos a conhecer o Centro e lá estive. É um trabalho valioso que precisa ser apoiado”, explicou Rinaldo Junior.

O Hospital da Restauração foi o primeiro centro de referência do Brasil no atendimento à esclerose múltipla reconhecido oficialmente pelo Ministério da Saúde. O Centro Estadual de Referência para Atenção ao Paciente Portador de Doença Desmielinizante (CRAPPDD – HR) iniciou as ações de assistência em 1996 e a oficialização estadual, através do Diário Oficial, ocorreu em 19 de junho de 2002. A missão, segundo ele, é “diagnosticar, acolher, acompanhar, orientar pacientes, familiares, comunidades e profissionais de saúde, sobre a Esclerose Múltipla e outras condições relacionadas, promovendo melhoria da qualidade de vida”.

Entre em contato com a Associação Pernambucana dos Pacientes de Esclerose Múltipla (Apem) – (81) 3454.4767 e saiba como se integrar a esta rede de fortalecimento e amparo aos pacientes e conscientização de todos sobre a doença.


Leia mais sobre a Esclerose Múltipla neste texto bastante completo abaixo, desenvolvido e publicado pela Pfizer:


ESCLEROSE MÚLTIPLA – Entenda mais sobre a doença

Fonte: https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/esclerose-multipla-entenda-mais-sobre-doenca

A esclerose múltipla é uma doença autoimune que atinge o cérebro, os nervos ópticos e a medula espinhal. O sistema imunológico ataca a camada protetora que envolve os neurônios, chamada mielina, e atrapalha o envio dos comandos do cérebro para o resto do corpo. Esse processo é chamado de desmielinização. No Brasil, estima-se 40.000 casos, uma incidência média de 15 casos por 100.000 habitantes, sendo a maioria jovens. Saiba quais são os sinais e sintomas da esclerose múltipla, assim como é feito o diagnóstico e o tratamento.

FATORES DE RISCO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

A esclerose múltipla afeta geralmente pessoas jovens entre 20 e 40 anos de idade, principalmente mulheres. Entre os fatores de risco da esclerose múltipla, existem alguns que são genéticos e que podem estar relacionados à causa da doença. Mas há fatores de risco que são ambientais, tais como:

  • Infecções virais (herpesvírus ou retrovírus);
  • Exposição ao sol insuficiente, o que leva a ter níveis baixos de vitamina D por tempo prolongado;
  • Exposição a solventes orgânicos;
  • Tabagismo;
  • Obesidade.

Atenção: a fase da adolescência é considerada um período de maior vulnerabilidade a estes fatores ambientais.

SINAIS E SINTOMAS DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

Os sinais e sintomas da esclerose múltipla variam de acordo com o estágio da doença, podendo, inclusive, deixar a pessoa incapacitada. Os principais são:

  • Fadiga;
  • Dificuldade em andar;
  • Dificuldade de equilíbrio e de coordenação motora;
  • Problemas de visão, como visão dupla, visão borrada e embaçamento;
  • Incontinência ou retenção urinária;
  • Dormência ou formigamento em diferentes partes do corpo;
  • Rigidez muscular e espasmos;
  • Problemas de memória, de atenção e para assimilar informações.

Os sinais e sintomas de esclerose múltipla podem aparecer e desaparecer periodicamente ou piorar de forma progressiva. As alterações provocadas pela doença são semelhantes a outros problemas neurológicos. Então, ter um ou mais dos sinais e sintomas relacionados não significa que a pessoa tem esclerose múltipla. Por isso, é muito importante consultar um médico para ter o diagnóstico correto e a indicação do melhor tratamento para o caso.

TIPOS DE ESCLEROSE MÚLTIPLA

Esclerose múltipla remitente-recorrente (EMRR) – corresponde a cerca de 85% dos casos. É caracterizada por períodos de melhora, chamadas de remissão, e piora que podem durar dias, semanas ou até anos. Geralmente ocorrem nos primeiros anos da doença com recuperação completa e sem sequelas. Em um prazo de cerca de 10 anos, metade das pessoas com EMRR desenvolverão o segundo tipo da doença.

Esclerose múltipla secundária progressiva (EMSP) – neste caso, as pessoas não se recuperam totalmente das crises, também chamadas de recaídas, e acumulam sequelas ao longo dos anos. Ocorre perda visual definitiva ou maior dificuldade para andar, por exemplo. Pode ser necessário ter ajuda para se movimentar e locomover e ser necessário o uso de bengala ou cadeira de rodas.

Esclerose múltipla primária progressiva (EMPP) – é caracterizada pela piora gradativa das crises.

Esclerose múltipla progressiva com surtos (EMPS) – a doença age de forma mais rápida e agressiva. Ocorre, paralelamente, a progressão do processo desmielinizante e o comprometimento de estruturas do cérebro.

DIAGNÓSTICO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

O diagnóstico da esclerose múltipla é feito em duas etapas:

  • Avaliação clínica – a partir de alguns sinais e sintomas, o médico avalia os estímulos do sistema nervoso por meio de um teste físico. Ele pede para pessoa caminhar, testa alguns reflexos do corpo e analisa a estrutura dos olhos (retina e disco óptico), por exemplo.
  • Ressonância magnética – o exame de imagem mostra zonas de desmielinização no cérebro e na medula espinhal, provocado pelo ataque do sistema imunológico. 

Recentemente, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram um método capaz de diagnosticar a esclerose múltipla em estágio inicial, com menos chances de erros de diagnóstico.

É usado um nanoimunossensor, originalmente criado para indicar a presença de pragas agrícolas e metais pesados, para analisar a interação entre os anticorpos presentes em amostras de sangue. Por meio de um microscópio, é possível verificar anticorpos característicos da esclerose múltipla, mesmo em pequenas quantidades, como ocorre no estágio inicial da doença.

TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

Não há cura para a esclerose múltipla, mas existe tratamento. Quanto antes começar, mais qualidade de vida a pessoa pode ter. Veja alguns tratamentos de esclerose múltipla:

  • Corticoides – ajudam a inibir a ação do sistema imunológico. Geralmente, são administrados em curtos períodos para amenizar sintomas, como perda de visão, de força ou de coordenação. Os corticoides podem ser orais ou injetados diretamente na veia, de acordo com a necessidade de cada caso.
  • Medicamentos para controle do sistema imunológico – dificultam o ataque das células de defesa à mielina e ajudam a evitar crises.

Apenas o médico é capaz de definir o tipo de tratamento mais adequado para cada pessoa. Mas existem hábitos e práticas que podem amenizar os sinais e sintomas da esclerose múltipla, tais como:

  • Exercícios físicos – pedalar, caminhar, nadar e se alongar, por exemplo, auxiliam na saúde cardiovascular, muscular e psicológica.
  • Fisioterapia – melhora o equilíbrio, a capacidade de caminhar e o nível de mobilidade. Procure caminhar sozinho sempre que puder. Isso ajuda na sua qualidade de vida e evita a depressão.

É muito importante consultar o médico antes de começar qualquer tipo de exercício físico. Ele deve orientar quais tipos de exercícios são indicados para cada caso e se há algum impedimento, além de orientar sobre a frequência e a intensidade deles. Isso evita o surgimento de outros problemas e até o agravamento de algum sinal ou sintoma da doença.

Author: Rinaldo Junior ASSCOM

Vereador do Recife. Presidente do SIEEC-PE e da Força Sindical-PE.

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